Dados do Trabalho

Título

Análise da distribuição espacial e da taxa de detecção de casos de HIV/AIDS no Nordeste brasileiro, entre 2017 e 2022.

Introdução

O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) pode levar ao desenvolvimento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids), resultando em uma imunodepressão profunda nos portadores, predispondo-os a doenças oportunistas. 

Objetivo (s)

O presente estudo busca analisar a distribuição espacial e taxas de detecção dos casos de HIV/AIDS no nordeste brasileiro.

Material e Métodos

Este trabalho apresenta um estudo descritivo da distribuição espacial e taxa de detecção de casos de HIV/AIDS no nordeste brasileiro, entre os anos 2017 a 2022, realizado com dados coletados no departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS).

Resultados e Conclusão

Durante o período de 2002 a 2006, foi observada uma baixa taxa de prevalência nos estados do Piauí (PI), Rio Grande do Norte (RN), Paraíba (PB), Alagoas (AL) e Sergipe (SE) em relação aos demais estados estudados. No entanto, houve um aumento significativo nos casos no Piauí (PI) e Rio Grande do Norte (RN) entre 2012 e 2016. Por outro lado, enquanto o Maranhão (MA) teve um aumento significativo na quantidade de casos, a Bahia (BA) apresentou taxas menores desde o início do período estudado. No período de 2017 a 2021, os estados com maior número de casos foram o Maranhão (MA), Rio Grande do Norte (RN) e Alagoas (AL). Pernambuco (PE), por outro lado, não mostrou uma diminuição na quantidade de casos ao longo do tempo.A predominância do sexo masculino entre os participantes do estudo é um achado comum na literatura nacional e internacional. Além disso, homens que fazem sexo com homens (HSH) constituem uma parte significativa dos casos e são considerados uma população de risco. Quanto à etnia, os indivíduos pardos representam a maioria dos casos. Pernambuco (PE), Maranhão (MA), Alagoas (AL) e Rio Grande do Norte (RN) mantiveram altas taxas de incidência de HIV ao longo do tempo. Além disso, o número de casos em homens é quase o dobro em comparação com mulheres, e os autodeclarados heterossexuais são predominantes quando se considera a orientação sexual.

Palavras Chave

hiv; Epidemiologia