Dados do Trabalho


Título

O IMPACTO DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA A REDUÇÃO DE DOENÇAS INFECTOPARASITÁRIAS EM POPULAÇÕES SOB SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE SOCIAL

Introdução

INTRODUÇÃO: A educação em saúde no Brasil enfrenta obstáculos para ser efetiva e igualmente distribuída, impactando negativamente a prevenção de infecções preveníveis e tratáveis, como as parasitárias. Um estudo no nordeste brasileiro mostrou que a população tem baixo conhecimento sobre o contágio e tratamento do Schistosoma mansoni, evidenciando a necessidade de medidas educativas (DA SILVA et al., 2020). Sendo assim, pesquisas e abordagens interventivas são necessárias para promover a educação em saúde. 

Objetivo (s)

OBJETIVO: Analisar a literatura sobre o impacto da educação em saúde na redução de doenças infectoparasitárias em populações vulneráveis de diferentes nacionalidades, comparando com a realidade brasileira. 

Material e Métodos

MATERIAIS E MÉTODOS: Realizou-se uma pesquisa sistemática nas bases PubMed, BVS e SciElo, usando os descritores Disease Prevention, Health Education e Parasitic Diseases, combinados com “AND”, abrangendo publicações de 2019 a 2024. Os critérios de inclusão foram: (1) dados originais; (2) metanálise; (3) revisão sistemática de literatura. Foram selecionados 120 estudos, dos quais 2 duplicados foram removidos. Excluíram-se estudos que não estavam disponíveis na íntegra, resumos, textos não publicados, artigos de opinião, ou que não estavam em português ou inglês. Após leituras de título, resumo e texto completo, 7 artigos foram incluídos.

Resultados e Conclusão

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Quatro estudos na África e Ásia mostraram aumento significativo no conhecimento sobre ciclos parasitários e eficácia do tratamento, utilizando jogos lúdicos digitais, tabuleiros e desenhos animados, resultando em melhorias na saúde das comunidades (EJIKE et al., 2021; HOBBS et al., 2019; SPENCER et al., 2022; BUTALA, FYFE e WELBUR, 2021). No Brasil, um estudo no nordeste mostrou melhora nos hábitos de higiene após ação educativa com adolescentes da rede pública de ensino (LEITE et al., 2022). Outro estudo brasileiro, em Foz do Iguaçú-PR, uma intervenção educativa com Agentes Comunitários melhorou o combate à giardíase em comunidades carentes (RODRIGUES et al., 2019). CONCLUSÃO: Em todos os casos, a educação em saúde mostrou-se proveitosa no combate às infecções parasitárias, de modo que deixa em evidência a necessidade da implantação dela no cenário brasileiro como um todo, mitigando, assim, doenças que acentuam ainda mais a vulnerabilidade social.

Palavras Chave

Profilaxia; Melhoria da Saúde; Atividade Didática; engajamento comunitário; Desigualdade Social.

Área

Eixo 17 | 3.Vigilância em saúde - Vigilância Participativa/Comunitária

Prêmio Jovem Pesquisador

2.Concorrer na categoria - Mestrado

Autores

Bruno Tiago Pessoa, Lauri Paulo Malacarne Junior, Eloana Ferreira D'Artibale , Jonalvo Mamede Alves Junior , Gabrielle Michalczuk Padovan, Wallace Cleiton Assoni , Adecarlo Fonzar Pegino Junior, Paulo Vitor Bezerra da Silva, Antonio Francisco Malheiros, Daniel Batista Borges, Leila Valderes Souza Gattass