Dados do Trabalho

Título

Análise da morbidade hospitalar relacionada a doenças infecciosas e parasitárias de 2020 a 2024 no estado de Santa Catarina

Introdução

Apesar dos esforços de prevenção e controle, doenças infecciosas e parasitárias continuam sendo uma causa significativa de internações, especialmente em populações vulneráveis social, ambiental e economicamente. A morbidade hospitalar é uma variável importante para entender o comportamento das doenças e seus impactos na saúde pública, especialmente em contextos hospitalares.

Objetivo (s)

Analisar a morbidade hospitalar do SUS referente às Doenças Infecciosas e Parasitárias (Grupo I da Classificação Internacional de Doenças) no estado de Santa Catarina. 

Material e Métodos

Coleta de dados de morbidade hospitalar do SUS referente às Doenças Infecciosas e Parasitárias (Grupo I da Classificação Internacional de Doenças) no estado de Santa Catarina entre março de 2020 a março de 2024, disponíveis no banco de dados público do DATASUS por meio da ferramenta de tabulação TabNet. As variáveis selecionadas foram morbidade hospitalar do SUS por local de internação, referentes ao número de internações totais, internações por capítulo CID e óbito por capítulo CID. 

Resultados e Conclusão

No Brasil, houve um total de 48.830.983 internações entre março de 2020 e março de 2024, sendo 8.479.659 na Região Sul. Especificamente nesta região, ocorreram 751.308 internações relacionadas a doenças infecciosas e parasitárias (DIP), sendo o CID-10 Capítulo I. Em Santa Catarina, o total de internações no período foi de 2.068.645, das quais 162.213 foram referentes a DIP. Dentro de SC, as macrorregiões do Planalto Norte e Nordeste do estado, o número de internações por esse grupo de doenças foi o maior, totalizando 31.420, seguidas pelo Sul, com 26.643. A macrorregião com o menor número de internações foi Foz do Rio Itajaí, com 12.425. Em relação aos óbitos por local de internação em Santa Catarina, houve um total de 104.699, sendo 28.209 relacionados ao Capítulo I do CID-10. A maior quantidade de óbitos por DIP ocorreu na macrorregião do Planalto Norte e Nordeste, seguida pela macrorregião Sul, refletindo o padrão de internações. Esses dados destacam a relevância das doenças infecciosas e parasitárias como uma significativa causa de morte no estado. Investir em prevenção e promoção da saúde pode poupar recursos e melhorar a eficiência do sistema de saúde.

Palavras Chave

Doenças infecciosas e parasitárias; Santa Catarina; Morbidade hospitalar.